Corticóide inalatório beneficia prematuros com síndrome de angústia respiratória

Em estudo publicado na Archieves of Diseases in Childhood: Fetal and Neonatal Edition (1999;80:F203-F208) de maio de 1999 pesquisadores Hong Kong (China) demonstraram que um curso de 14 dias de propionato de fluticonasona inalatório iniciado ao primeiro dia de vida parece beneficiar recém-nascidos prematuros com síndrome de angústia respiratória, sem efeitos colaterais deletérios.

O estudo randomizado foi realizado com mais de 50 prematuros com síndrome de angustia respiratória (SAR), metade delas recebeu curso de 14 dias de propionato de fluticosona inalável desde o primeiro dia de vida, e metade recebeu placebo.

Os autores relembram que apesar de corticóides sistêmicos sabidamente melhorarem o prognóstico de prematuros com SAR, seu uso generalizado não foi recomendado pelas reações adversas que provocam, incluíndo infecção e retardo do crescimento cerebral. Foi então, avaliado neste trabalho, se corticosteróides por via inalatória seriam eficazes para esta população, sem causar tantos efeitos adversos.

Os pesquisadores demonstraram que o tratamento inalatório com proprionato de fluticasona foi associado com taxa de sucesso altamente significativa na extubação dessas crianças ventiladas artificialmente nas duas primeiras semanas de vida. Além disso, as crianças tratadas ficaram menos susceptíveis a desenvolver doença pulmonar crônica, necessitando muito menos corticóide sistêmico para seu tratamento.


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